Como louvar a Deus?
Todo verdadeiro cristão tem algo em comum: o desejo de louvar a Deus por todas as maravilhas que tem feito na vida de cada um de Seus filhos. A música é um dos meios mais utilizados para fazê-lo e sua origem é divina. Mas, como utilizá-la da melhor forma? Como apresentar um sacrifício de louvor que seja agradável ao nosso Senhor? Além disso, existem outras maneiras de louvá-lO?
Continue a leitura deste artigo e descubra!
1 - O poder da música
Poucos consideram o poder da música. A verdade é que quando bem empregada, ela é uma benção para quem a emite e a ouve, mas pode ser uma maldição também, caso utilizada da maneira incorreta. Ou seja, pode ser um instrumento de Deus para abrandar os corações e trazê-los para mais perto dEle, tornando-os mais receptíveis à Sua Palavra ou um instrumento de Satanás para levar o homem ao orgulho e distanciá-lo cada vez mais do Senhor.
Além disso, a música “é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais” e também “uma arma que podemos empregar sempre contra o desânimo” (Ellen G. White). Quando tristes, podemos lançar mão deste meio maravilhoso para rogar a Deus o seu auxílio e Ele nos responderá, afinal, hinos divinamente inspirados são verdadeiras orações em forma de melodias.
2 - Características de um louvor aceitável
O louvor que agrada a Deus não tem como objetivo a exaltação daquele que o faz, na verdade, o que move o músico e o cantor é o senso de adoração e amor ao nosso Pai. O cristão deve cantar com o espírito e o entendimento. Muitas vezes, cantamos músicas sem nem mesmo prestarmos a atenção na letra, mas não deve ser assim. O cantor deve saber exatamente o que está dizendo a Deus através de sua música. Não apenas isso, mas aqueles que o ouvem também devem entender o que ele está cantando, ou seja, o louvor deve ser apresentado com clareza ao Senhor. “Não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta e a expressão vocal distinta.” (Ellen G. White) O canto é um dom de Deus, portanto, deve ser apresentado de forma que engrandeça o Seu Santo nome. Os que o ouvem devem ser levados a adorar a Deus e entender o Seu infinito amor para com cada um de Seus filhos, devem também ser comovidos pela beleza e graça da música de adoração verdadeira. O cristão, ao ofertar seu louvor a Deus, deve sempre ter em mente que Ele ali está presenciando este momento, portanto, deve ser apresentado com solenidade e reverência. Lembre-se: “[Deus] Quer que O louvemos, de alma e coração e com a nossa voz, engrandecendo Seu nome perante o mundo.” (Ellen G. White)
3 - A importância de uma vida consagrada Para apresentar um louvor que seja aceitável aos olhos de Deus, é de suma importância que o músico viva uma vida consagrada a Ele. Somente uma vida com Cristo transformará o nosso coração ao ponto de, ao louvarmos Seu Santo nome, não tomemos a glória e honra para nós mesmos. Tudo o que temos e somos vem dEle e só Ele é digno de honra e louvor. Não são as técnicas e toda a aparelhagem de som que trazem Cristo para perto de nós ao apresentarmos um cântico de louvor a Ele, mas a pureza de coração e o desejo sincero de engrandecê-lO e render-lhe graças. E esse desejo sincero só surgirá em nós se nossa vida estiver nEle e consagrada a Ele!
4 - Louvando-o de outras formas Apesar da música ser uma das principais formas de louvar a Deus, não é, porém, a única forma de fazê-lo. Você pode louvá-lO com suas ações, seus pensamentos e suas palavras – seja a forma como você se dirige a outras pessoas ou mesmo a Ele, em oração – em poucas palavras, você pode e deve louvá-lO com a sua vida em todas as esferas. Mas não pense ser isto algo ruim, muito pelo contrário, é um privilégio para nós render graças, através de tudo o que temos e somos, Àquele que tudo criou e nos mantém dia-a-dia.
Nas cortes celestiais diariamente o coral de anjos louva a Deus e, se eles, que são santos, fazem isso, nós, seres humanos, também devemos fazê-lo. Além disso, “cantar para a glória de Deus afasta o inimigo, e louvar a Deus a derrota e nos concede a vitória.” (Ellen G. White)
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